quinta-feira, 28 de julho de 2011

Vingança Inesquecível

Segundo Hugh Johnson em "The Story of Wine", a uva e o homem se relacionam a cerca de 2 milhões de anos e mas pode, “por acidente”, ter ocorrido um affair muito antes. Provavelmente entre os períodos glaciais essa relação tenha se esfriado e sendo reatadas quando o clima voltava a esquentar...
Com um romance que começou na Europa e se desenvolveu na Ásia Ocidental, passou lua-de-mel no Oriente Médio, Ásia Menor, Mediterrâneo e outras regiões. Mais tarde fixando casa  nos países da bacia do Mediterrâneo, onde até hoje vivem em harmonia, produzindo alguns dos melhores vinhos do mundo.
A lenda diz que havia um homem muito poderoso, Ário, venerado por homens e mulheres, vivendo em um belo palácio e rodeado por seu harém. Dentre suas mulheres havia uma especial, Adrastéia. Essa esposa dedicada se orgulhava por ser a preferida, fazendo então de tudo para agradar seu amo, estava sempre em destaque, envolta em mistério e sensualidade. Mas com o tempo, o califa trouxe para o seu harém uma nova esposa - “nessa época” os homens se cansavam e apostavam em novidades, mas só nessa época... - e passou a dar muita atenção a ela, enfurecendo Adrastéia, que sentindo-se preterida resolveu se vingar. Seu plano era retirar todas as uvas do palácio e assim punir seu amo cerceando um de seus mais alegres prazeres: comer suas uvas deitado com suas esposas. A indomável resolveu esconder as uvas em vasos grandes, também conhecidos como ânforas. E lá se foram os dias e as uvas findando. Ário foi aos poucos notando o desaparecimento das uvas, perdendo noites ao lado de suas mulheres, deitando-se sempre com Adastréia - que estava satisfeita por sua perspicácia. Até que se tornou alarmante e a mando do poderoso homem seus servos foram incumbidos de encontrar o ladrão de uvas e entregá-lo para a morte. A incomparável Adastréia - que resolvera vingar as mulheres “daquela” época - entrou em desespero e correu para o vaso, no entanto, ao abri-lo seu desespero ficou ainda maior, no lugar das uvas havia um liquido. Desesperada se preparava para a morte inevitável, ela imagina que o suicídio fosse sensato, resolve assim, ao menos beber daquele liquido, que brilhava e exalava quase como um perfume. Tomando uma espécie de concha na mão ela começou a sorver daquele desconhecido liquido e passado a estranheza inicial, gostou e foi se encorajando a beber um pouco mais, talvez mais umas quatro ou cinco conchas, até que fosse encontrada por todos, e nessa hora já estava deitada com o corpo em formigamento e uma expressão de prazer em face. Ao ser questionada por que se escondera enquanto todos tentavam resolver a questão, ela numa súbita sensação de plena liberdade encara seu Ário e lhe diz que ele diante do que ela acabara de viver ele não era de nada (diante daquela vingança e embriaguez ela aproveitou e contou para todo mundo que ele não era de nada em muitas outras coisas...) e começou a cantarolar e movimentar-se de modo curioso e ainda mais sensual do que comumente. Seu amo controla-se, mas não acreditando no que acabara de escutar ele se dirige para uma conversa mais próxima de sua ex-preferida e ao ficar colocado ela lhe sugere que faça o mesmo que ela e sorva do líquido que se encontrava dentro do vaso. Ário com certo receio, o faz de maneira controlada, repetindo os mesmos atos de sua esposa e em pouco tempo ele também se sentava ao lado da ânfora e se deleitava com o liquido e sua re-nomeada preferida.

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Afrodite ou Atena?

"No seu peito bate um coração perfeito, no seu coração dorme um Leão, um leão com uma rosa branca na boca"

Uma garota delicada e suave, de gestos admiráveis, era mais completa do que se deduzia... Ela percorria as ruas da cidade com um olhar ingênuo, quase tímido, e os lábios fechados como quem não havia segredos para guardar. Qualquer um que não a conhecesse lhe taxaria como adolescente, menina, jovem doce, boneca... Mas aquelas bochechas rosadas, lábios carnudos, cabelos despreocupadamente soltos e o olhar que - Enfim - trazia um ar desconcertante e misterioso, escondiam a mulher. Que mulher era aquela ? Uma mulher fraca e sem voz ? Ingênua, sem experiência de vida ? Mulher introspectiva, sem vontade de se mostrar ao mundo ? Não... Ela era a feminilidade madura personificada.

sábado, 16 de julho de 2011

Amar em paz...

O NOSSO AMOR - Tom e Vinicius
"O nosso amor, Vai ser  assim,
   
 Eu pra voce, Voce pra mim
    
O nosso amor, Vai ser  assim,
   
 Eu pra voce, Voce pra mim

Vou querer viver em paz

Tristeza, 
Eu nao quero nunca mais, 

 O destino é quem me diz
                     
 O nosso amor, Vai ser  assim,
 
Eu pra voce, Voce pra mim..."

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Bebel Gilberto - Samba da Benção

Com firma reconhecida

"Deixa o caráter ser formado pela poesia, fixado pelas leis do bom comportamento e aperfeiçoado pela música." Confúcio





Fingir sentimentos é o caminho mais rápido para o arrependimento. O clichê de que, a vida é curta e deve ser vivida, assim como a maioria dos clichês, é tão estupidamente verdadeiro e simples que a maioria das pessoas(pelo menos as que pensam sobre isso) chegam ao ponto de refletir e complicar aquilo que é VERDADEIRO E SIMPLES ! De fato a vida é passageira(fato óbvio, ou alguém descobriu a pílula anti-falecimento?). Todo homem se define pelo que fala e mostra quem é através de seus atos. Então busquemos nossa essência, descubramos nossas vontades e atinjamos de forma tangível os nossos sonhos. Realizemos assim nossa vida.
Mário Quintana, escreveu uma vez, um poema lindo, em que mostra através de palavras genialmente escolhidas o valor das pequenas coisas, uma visão humilde e rica sobre a vida. Um dos trechos diz assim, "É importante pensar-se ao extremo, buscar lá dentro o que nos mobiliza, instiga e conduz mas sem exigir-se desumanamente.". Depois de uma experiência - um tanto quanto triste - que vivi ao lado de um grande amigo, eu aprendi, de forma afortunada, o valor desse pensamento. Ao imaginarmos metas altas demais, e sonhar com coisas inatingíveis, não há porque levantar o nariz, estufar o peito e agir como um tolo orgulhoso mesmo sabendo de suas limitações pessoais(ou limitações alheias). Não há porque viver uma vida que não está de acordo com o SEU mundo. Porque a vida...

 "Cuidado, companheiro!

A vida é pra valer
E não se engane não, tem uma só
Duas mesmo que é bom
Ninguém vai me dizer que tem
Sem provar muito bem provado
Com certidão passada em cartório do céu
E assinado embaixo: Deus
E com firma reconhecida!
A vida não é brincadeira, amigo
A vida é arte do encontro
Embora haja tanto desencontro pela vida..." Vinicius de Moraes

Então tá tudo dito !

terça-feira, 5 de julho de 2011

Marisa Monte - A Sua (Cover by Júlia Dutra)

Estoicismo e Programação Monarca


O homem sábio obedece à lei natural reconhecendo-se como uma peça na grande ordem e propósito do universo, devendo assim manter a serenidade perante as tragédias e coisas boas.



 "Aquele que revela fortaleza de ânimo e austeridade. Impassível; imperturbável; insensível."

Quando se tem uma fortaleza bem estabilizada, pedra a pedra. O amadurecimento e sucesso devem ser construídos aos poucos e com pensamento racional, impulsionado por forças naturais e não através de manipulações ou influências externas que possam forçar a evolução e criar desequilíbrio emocional, psicológico e físico...

domingo, 3 de julho de 2011

Cats - Jazz - The Old Gumbie Cat [Jennyanydots] 4/15

NÃO ACREDITEI QUANDO ENCONTREI ESSE VÍDEO ! hahaha
Muito divertido... Apresentação de Jazz, 2006 !


Cats Musical - Memory


Sou completamente apaixonada por essa música, não só por ser uma música indiscutivelmente linda, mas por me trazer boas lembranças. Lembranças de uma época sem compromissos, dançando jazz com as amigas, jogando handball, dando risadas sem a menor preocupação... Essa música me lembra os momentos incríveis que passei com amigas fiéis, lindas(por dentro e por fora) e que sempre estarão protegidas por carinho e saudade infinita. Beijos à Vitória Lana, Thais Bozzo e Carolina Mendes

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Promessa

Próximo livro que vou ler, "Um dia", de David Nicholls.
Tony Parsons disse "Um livro brilhante sobre o assombroso hiato entre o que éramos e o que somos.".
Será um clássico moderno ?