sábado, 1 de outubro de 2011
segunda-feira, 12 de setembro de 2011
Dois pra lá, Dois pra cá
quarta-feira, 10 de agosto de 2011
quinta-feira, 28 de julho de 2011
Vingança Inesquecível
Com um romance que começou na Europa e se desenvolveu na Ásia Ocidental, passou lua-de-mel no Oriente Médio, Ásia Menor, Mediterrâneo e outras regiões. Mais tarde fixando casa nos países da bacia do Mediterrâneo, onde até hoje vivem em harmonia, produzindo alguns dos melhores vinhos do mundo.
A lenda diz que havia um homem muito poderoso, Ário, venerado por homens e mulheres, vivendo em um belo palácio e rodeado por seu harém. Dentre suas mulheres havia uma especial, Adrastéia. Essa esposa dedicada se orgulhava por ser a preferida, fazendo então de tudo para agradar seu amo, estava sempre em destaque, envolta em mistério e sensualidade. Mas com o tempo, o califa trouxe para o seu harém uma nova esposa - “nessa época” os homens se cansavam e apostavam em novidades, mas só nessa época... - e passou a dar muita atenção a ela, enfurecendo Adrastéia, que sentindo-se preterida resolveu se vingar. Seu plano era retirar todas as uvas do palácio e assim punir seu amo cerceando um de seus mais alegres prazeres: comer suas uvas deitado com suas esposas. A indomável resolveu esconder as uvas em vasos grandes, também conhecidos como ânforas. E lá se foram os dias e as uvas findando. Ário foi aos poucos notando o desaparecimento das uvas, perdendo noites ao lado de suas mulheres, deitando-se sempre com Adastréia - que estava satisfeita por sua perspicácia. Até que se tornou alarmante e a mando do poderoso homem seus servos foram incumbidos de encontrar o ladrão de uvas e entregá-lo para a morte. A incomparável Adastréia - que resolvera vingar as mulheres “daquela” época - entrou em desespero e correu para o vaso, no entanto, ao abri-lo seu desespero ficou ainda maior, no lugar das uvas havia um liquido. Desesperada se preparava para a morte inevitável, ela imagina que o suicídio fosse sensato, resolve assim, ao menos beber daquele liquido, que brilhava e exalava quase como um perfume. Tomando uma espécie de concha na mão ela começou a sorver daquele desconhecido liquido e passado a estranheza inicial, gostou e foi se encorajando a beber um pouco mais, talvez mais umas quatro ou cinco conchas, até que fosse encontrada por todos, e nessa hora já estava deitada com o corpo em formigamento e uma expressão de prazer em face. Ao ser questionada por que se escondera enquanto todos tentavam resolver a questão, ela numa súbita sensação de plena liberdade encara seu Ário e lhe diz que ele diante do que ela acabara de viver ele não era de nada (diante daquela vingança e embriaguez ela aproveitou e contou para todo mundo que ele não era de nada em muitas outras coisas...) e começou a cantarolar e movimentar-se de modo curioso e ainda mais sensual do que comumente. Seu amo controla-se, mas não acreditando no que acabara de escutar ele se dirige para uma conversa mais próxima de sua ex-preferida e ao ficar colocado ela lhe sugere que faça o mesmo que ela e sorva do líquido que se encontrava dentro do vaso. Ário com certo receio, o faz de maneira controlada, repetindo os mesmos atos de sua esposa e em pouco tempo ele também se sentava ao lado da ânfora e se deleitava com o liquido e sua re-nomeada preferida.
segunda-feira, 25 de julho de 2011
Afrodite ou Atena?
Uma garota delicada e suave, de gestos admiráveis, era mais completa do que se deduzia... Ela percorria as ruas da cidade com um olhar ingênuo, quase tímido, e os lábios fechados como quem não havia segredos para guardar. Qualquer um que não a conhecesse lhe taxaria como adolescente, menina, jovem doce, boneca... Mas aquelas bochechas rosadas, lábios carnudos, cabelos despreocupadamente soltos e o olhar que - Enfim - trazia um ar desconcertante e misterioso, escondiam a mulher. Que mulher era aquela ? Uma mulher fraca e sem voz ? Ingênua, sem experiência de vida ? Mulher introspectiva, sem vontade de se mostrar ao mundo ? Não... Ela era a feminilidade madura personificada.
sábado, 16 de julho de 2011
Amar em paz...
O NOSSO AMOR - Tom e Vinicius"O nosso amor, Vai ser assim, Eu pra voce, Voce pra mimO nosso amor, Vai ser assim, Eu pra voce, Voce pra mimVou querer viver em pazTristeza, Eu nao quero nunca mais, O destino é quem me diz O nosso amor, Vai ser assim, Eu pra voce, Voce pra mim..."
segunda-feira, 11 de julho de 2011
Com firma reconhecida
Fingir sentimentos é o caminho mais rápido para o arrependimento. O clichê de que, a vida é curta e deve ser vivida, assim como a maioria dos clichês, é tão estupidamente verdadeiro e simples que a maioria das pessoas(pelo menos as que pensam sobre isso) chegam ao ponto de refletir e complicar aquilo que é VERDADEIRO E SIMPLES ! De fato a vida é passageira(fato óbvio, ou alguém descobriu a pílula anti-falecimento?). Todo homem se define pelo que fala e mostra quem é através de seus atos. Então busquemos nossa essência, descubramos nossas vontades e atinjamos de forma tangível os nossos sonhos. Realizemos assim nossa vida.
Mário Quintana, escreveu uma vez, um poema lindo, em que mostra através de palavras genialmente escolhidas o valor das pequenas coisas, uma visão humilde e rica sobre a vida. Um dos trechos diz assim, "É importante pensar-se ao extremo, buscar lá dentro o que nos mobiliza, instiga e conduz mas sem exigir-se desumanamente.". Depois de uma experiência - um tanto quanto triste - que vivi ao lado de um grande amigo, eu aprendi, de forma afortunada, o valor desse pensamento. Ao imaginarmos metas altas demais, e sonhar com coisas inatingíveis, não há porque levantar o nariz, estufar o peito e agir como um tolo orgulhoso mesmo sabendo de suas limitações pessoais(ou limitações alheias). Não há porque viver uma vida que não está de acordo com o SEU mundo. Porque a vida...
"Cuidado, companheiro!
A vida é pra valer
E não se engane não, tem uma só
Duas mesmo que é bom
Ninguém vai me dizer que tem
Sem provar muito bem provado
Com certidão passada em cartório do céu
E assinado embaixo: Deus
E com firma reconhecida!
A vida não é brincadeira, amigo
A vida é arte do encontro
Embora haja tanto desencontro pela vida..." Vinicius de Moraes
Então tá tudo dito !
terça-feira, 5 de julho de 2011
Estoicismo e Programação Monarca
O homem sábio obedece à lei natural reconhecendo-se como uma peça na grande ordem e propósito do universo, devendo assim manter a serenidade perante as tragédias e coisas boas.
Quando se tem uma fortaleza bem estabilizada, pedra a pedra. O amadurecimento e sucesso devem ser construídos aos poucos e com pensamento racional, impulsionado por forças naturais e não através de manipulações ou influências externas que possam forçar a evolução e criar desequilíbrio emocional, psicológico e físico...
domingo, 3 de julho de 2011
Cats - Jazz - The Old Gumbie Cat [Jennyanydots] 4/15
Cats Musical - Memory
sexta-feira, 1 de julho de 2011
Promessa
Será um clássico moderno ?
quinta-feira, 30 de junho de 2011
Na noite todos os gatos são pretos
quarta-feira, 29 de junho de 2011
segunda-feira, 27 de junho de 2011
Escafandro Noturno
" Este silêncio é feito de agonias
E de luas enormes, irreais,
Dessas que espiam pelas gradarias
Nos longos dormitórios de hospitais.
De encontro à Lua, as hirtas galharias
Estão paradas como nos vitrais
E o luar decalca nas paredes frias
Misteriosas janelas fantasmas...
Ó silêncio de quando, em alto mar,
Pálida, vaga aparição lunar,
Como um sonho vem vindo essa Fragata...
Estranha Nau que não demanda os portos!
Com mastros de marfim, velas de prata,
Todo apinhada de meninos mortos..."
Esse poema se chama 'Noturno' e foi composto por Mario Quintana. O conheci depois de ler o livro 'O escafandro e a Borboleta' que é uma auto-biografia absolutamente incrível de Jean-Dominique Bauby, editor da Elle que após um derrame cerebral resolve escrever um livro, o qual escreveu apenas com a capacidade física de mover somente um dos olhos, o esquerdo. Bauby descreve sua vontade de viver, mas preso em sua limitação, o 'Escafandro e a Borboleta' mostra a linha tênue entre o desejo e a frustração. Assim como o poema 'Noturno' de Quintana, que mostra o observador analisando a noite, que apesar da beleza, delicadeza e suavidade é comitantemente tensa, compressiva e 'escafandrosa'.
quarta-feira, 15 de junho de 2011
Contraditório Cotidiano
terça-feira, 14 de junho de 2011
Sensibilidade
segunda-feira, 13 de junho de 2011
sábado, 11 de junho de 2011
Valentine's day
quinta-feira, 9 de junho de 2011
terça-feira, 31 de maio de 2011
Mulheres - Vitor Cesar
"Mulheres serenas, promessas de nada.
mulheres de vento, de sopro divino,
mulheres de sonho, mulheres sentido,
mulheres da vida, melhor ter vivido...
Mulheres de tempo, em que tudo que havia fazia sentido,
mulheres que eu vejo, no sol de janeiro,
mulheres saídas de potes de vidro,
mulheres faceiras, as mais feiticeiras, melhor ter sorrido...
mulheres de tantos e tantos perigos,
mulheres de vinho e de vã harmonia,
mulheres convívio,
mulheres no cio, as mais parideiras, melhor ter nascido...
mulheres de luzes e de absinto,
mulheres que um dia sonhei colorido,
mulheres de santos, mulheres de igrejas,
as mais rezadeiras, melhor sacrifício
mulheres que um dia deitaram comigo,
mulheres tão lindas e de maior juízo,
mulheres de danças,
as tranças nos ombros, meus olhos caídos....
mulheres que fecham a vã poesia,
mulheres que o ouro não tem nem princípio,
mulheres de outono,
o seu abandono, melhor ter carinho...
mulheres de um tempo em que estive sozinho,
mulheres de riso abrindo janelas,
mulheres que sonham,
seu sono macio, melhor o seu ninho....
mulheres do dia e da noite, eternos,
mulheres que lutam, raízes na terra,
mulheres que as feras,
no meio da noite, não mais intimidam...
mulheres espera, no mar do abandono,
mulheres teares, tecendo seu linho,
mulheres tão loucas,
Seu beijo na boca, uma taça de vinho..."
É raro encontrar coisa tão bela como uma mulher tranquila, que saiba manter o equilíbrio e o perca somente nos braços do homem que ama. Uma mulher forte mas que seja delicada em cada gesto e pensamento, a beleza não pode ser efêmera é eterna aos olhos do mundo, é eterna por seu poder, por sua sabedoria, pelo seu "saber ser mulher..."
segunda-feira, 30 de maio de 2011
domingo, 29 de maio de 2011
AmarViver
"Não se preocupe em entender, viver ultrapassa qualquer entendimento. Renda-se, como eu me rendi. Mergulhe no que você não conhece, como eu mergulhei. Eu sou uma pergunta!" (Clarice Lispector)
quarta-feira, 25 de maio de 2011
Eterna Fênix
domingo, 22 de maio de 2011
Conceito novo Caráter velho
Estou com mil idéias passando pela minha cabeça, elas passeiam distraidamente , se divertindo com meus sentimentos. O engraçado é que elas não são idéias novas, mas nova sou eu. Alguns(poucos) anos a mais, experiências acolhidas na consciência e tolerância, maturidade em relação aos sentimentos - O que pra mim é um GIGANTESCO feito ! Sou absurdamente impulsiva, ou era, dizendo de forma bem piegas, sou como um vulcão prestes a explodir, o que não quer dizer que eu seja uma desequilibrada digna de uma página no "Mulheres Alteradas", mas que tenho esse calor em mim, e uma necessidade imensa de expor, de compor.
Enfim... Voltando às ideias. Elas são antigas, mas foram sendo compostas e completadas na pauta da vida, da MINHA vida, baseadas nas minhas experiências e no meu modo de ver as coisas. Não quero expô-las antes de ter certeza de que caminho seguir, ou até mesmo antes de realizar meus sonhos, não acho que seja algo saudável, colocar em palavras(meras palavras) sonhos que nem mesmo tiveram a chance de nascer, é como dizer que um bebê é lindo, ou ter expectativas em relação a ele antes mesmo de o pequenino ter aberto os olhos ou ter contato com o mundo real, exatamente isso, falta o contato com o mundo real !!! Mas como uma eterna sonhadora e, sem sombra de dúvidas, uma curiosa nata, eu vou buscar SER aquilo que quero hoje, não quero o luxo, ou um trabalho legal... Apesar de que está na lista de desejos, mas não em prioridades... Quero em primeiro lugar a espiritualidade e maturidade, cultura e ausência de pré-conceitos... Busco apenas conceitos.
quarta-feira, 18 de maio de 2011
segunda-feira, 16 de maio de 2011
Olho espelho
Hum... Hoje o assunto é um pouco diferente dos que costumo abordar. Eu estava deitada na cama, numa segunda-feira, fria e (pra variar) eu estava com preguiça, fato típico de uma segunda. E lendo um estudo sobre o ceticismo, razão e moralidade universais, e outro sobre a "arquitetura do espetáculo", sim, a China e sua evolução, com megaprojetos e uma reurbanização quase inacreditável e comecei a pensar, até que ponto nós podemos chegar para atingir nossos objetivos, do que abrimos mão e do que não abdicamos e o que nos leva a fazer as coisas de um modo ou de outro.
Nossa vida é toda marcada por paradoxos, críticas e falsos-júris. E apesar de inicialmente eu não ter tido o flash automático entre a evolução da China com a pauta da crítica e do "Olho Maligno" de uma determinada sociedade sobre outra, é fácil para qualquer um perceber que estamos acostumados a criticar atitudes, comportamentos e pensamentos alheios mas não usamos para nós mesmos os mesmos critérios e julgamento, para que mudamos até mesmo o juiz, situação coringa eu diria. Quero chegar ao ponto em que deixamos de ver quem somos, o que fazemos, PORQUE FAZEMOS, e onde queremos chegar com nossas atitudes... Não há projetos futuros sobre nós mesmos ! Buscamos apenas saber o que acontece ao outro... Certamente muitos conhecem a história da China, o período pós-socialista, do desvio da atenção popular das mazelas sociais causadas pelo processo de reurbanização, sabem do risco de suscitação de diversas formas de contestação popular aos discursos hegemônicos... Enfim, mas sabem quais os riscos que o Brasil corre em extinguir sua nação origem, de perder suas florestas e prejudicar ainda mais o meio-ambiente, ou das oportunidades de crescimento em ações da Vale, por exemplo, ou das possibilidades que o pré-sal pode oferecer, as consequências desses acontecimentos são apenas a pequeníssima parte de uma infinidade de outros fatos(ou futuros-fatos) que são importantes para nós, para criar um hábito de auto-crítica, que permita o crescimento maduro e a visão ampla dos erros para que atinjamos o topo, ou pelo menos para que haja uma melhoria própria.
quarta-feira, 4 de maio de 2011
Um dia desses eu estava em casa, entediada e com uma super vontade de sair no friozinho, encontrar algumas pessoas e aquela coisa do "Vamos tomar um cafézinho, colocar o papo em dia..." Então lá fui eu, coloquei uma jaqueta de couro para complementar o pacote de 'satisfação do dia' e saí andando pela rua, olhando as pessoas, as lojas, sentindo os perfumes se misturando ao cheiro de café. Então entrei na livraria, peguei alguns cd's e enquanto os escutava lia alguns livros. Além de ter aprendido uma receita ótima(pelo menos acho que é ótima, ainda não experimentei pô-la em prática, assim que o fizer prometo passar a receita pro blog) eu escutei músicas ótimas ! Foi um dia que me surpreendeu, praticamente tudo que eu tinha pego me agradou, então anotei poucos nomes e vou listá-los agora:
1) India.Arie, Acústico - é o novo CD e está MUITO bom !!! Vale super a pena dar uma conferida.
2)Delicatessen, Jazz+Bossa Nova
3)Joss Stone Mind, Body and Soul
Enfim.. Por enquanto esses.
Besos !!
RAKUDIANAI
domingo, 24 de abril de 2011
sábado, 16 de abril de 2011
Sonho real
terça-feira, 12 de abril de 2011
CANTO A MIM MESMO
Acho que esse é, provavelmente, um dos poemas mais famosos desse poeta maravilhoso. Pode ser que Whitman não fosse tão ilustre quanto outros de sua época, como Charles Baudelaire ou Manoel de Barros(no Brasil) mas foi aquele que me trouxe reflexões tão perfeitas em momentos tão únicos, tornando-o, pra mim, um poeta eternamente ardente e vivo. Outros versos lindos desse poema são:
[...]
Sermões e lógicas jamais convencem;
domingo, 3 de abril de 2011
Liberdade eterna
Estrelas a cair
É a corda que me guia, enquanto se desgasta finamente ?
Eu estou desabando pelo suposto amor da vida ?
É o peso na mente, um pássaro pesado engaiolado...
Diga: O que será, será. E aceite que as coisas nunca estão sob o nosso total comando, afinal ninguém sabe quando as estrelas cadentes chegarão. Mas apesar disso, elas sempre chegam.